Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 45
Filtrar
1.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(4): 1055-1064, Oct.-Dec. 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1360724

RESUMO

Abstract Objectives: describing maternal characteristics, risk behavior, obstetric data, prenatal care and childbirth in adolescent mothers in Brazil (age groups: 12-16 years and 17-19 years). Methods: hospital-based cross-sectional study substantiated by Nascer no Brasil", (Born in Brazil) data. The study encompassed puerperal adolescent mothers from all regions in the country, and their newborns. Chi-square test was used to compare adolescents in the 12-16 years old age group and those in the 17-19 years old age group. Results: pregnant women in the 12-16 years old age group mostly lived in the Northeast of Brazil (p=0.014); most of them did not have a partner (p<0.001), unplanned pregnancy (p<0.001), they had inadequate schooling for their age (p=0.033), had less than six prenatal consultations (p=0.021), were subjected to episiotomy (p=0.042) and accounted for the largest number of premature babies (p=0.014). Conclusions: puerperal women in the 12-16 years old age group presented vulnerability in their socioeconomic conditions, inadequate assistance at the prenatal and childbirth care, as well as their babies showed neonatal complications that pointed towards these adolescent mothers' need of multidisciplinary care.


Resumo Objetivos: descrever características maternas, comportamentos de risco, dados obstétricos, de pré-natal e parto de puérperas adolescentes do Brasil (12-16 anos e 17-19 anos). Métodos: estudo transversal, de base hospitalar, a partir de dados do estudo "Nascer no Brasil" composto por puérperas adolescentes e por seus recém-nascidos, em todas as regiões do país. Utilizou-se o teste qui-quadrado para comparar as adolescentes de 12-16 anos com as de 17-19 anos. Resultados: as gestantes de 12-16 anos viviam mais na região Nordeste do país (p=0,014), nelas foi mais frequente não ter companheiro (p<0,001), engravidar sem intenção (p<0,001), apresentar escolaridade inadequada para a idade (p=0,033), realizar menos de seis consultas de pré-natal (p=0,021), a episiotomia (p=0,042) e a prematuridade espontânea (p=0,014). Conclusão: as puérperas na faixa etária de 12-16 anos apresentavam mais condições de vulnerabilidade socioeconômica, atenção menos adequada no pré-natal e parto, além de complicações neonatais de seus bebês, sinalizando a necessidade de atenção multiprofissional a essas adolescentes.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Criança , Adolescente , Adulto , Complicações na Gravidez , Gravidez na Adolescência/estatística & dados numéricos , Assunção de Riscos , Fatores de Risco , Idade Materna , Vulnerabilidade em Saúde , Cuidado Pré-Natal , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos Transversais , Período Pós-Parto
2.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(1): e201953, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1154145

RESUMO

Objetivo: Identificar determinantes socioeconômicos e de atenção à saúde na variação espacial da gravidez na adolescência, Brasil, 2014. Métodos: Estudo ecológico espacial com municípios como unidades de análise. Utilizou-se regressão linear espacial para verificar associações entre taxa de fecundidade em adolescentes de 15 a 19 anos e variáveis socioeconômicas e de saúde. Resultados: A fecundidade na adolescência associou-se negativamente a maior cobertura da Estratégia Saúde da Família (ß = -0,011 ­ IC95% -0,017;-0,005), número adequado de consultas de pré-natal (ß = -0,122 ­ IC95% -0,224;-0,132) e menor renda familiar média per capita (ß = -0,104 ­ IC95% -0,105;-0,103); e positivamente, ao índice de Gini (ß = 7,031 ­ IC95% 4,793;9,269), baixa renda (ß = 0,127 ­ IC95% 0,108;0,145), maior densidade domiciliar (ß = 6,292 ­ IC95% 5,062;7,522) e baixa escolaridade (ß = 0,260 ­ IC95% 0,224;0,295). Conclusão: Menores acesso a atenção básica e renda associam-se a maior taxa de fecundidade na adolescência. Piores indicadores socioeconômicos e de atenção à saúde associam-se a maior taxa de fecundidade na adolescência.


Objetivo: Identificar determinantes socioeconómicos y de atención a la salud en la variación espacial del embarazo adolescente en Brasil en 2014. Métodos Estudio espacial ecológico con municipios como unidades de análisis. La regresión lineal espacial se utilizó para verificar la asociación entre la tasa de fecundidad adolescente (15-19 años) y variables socioeconómicas y de salud. Resultados: La tasa de fecundidad adolescente se asoció negativamente con mayor cobertura de la Estrategia de Salud Familiar (ß = -0,011 ­ IC95% -0,017;-0,005), número adecuado de consultas prenatales (ß = -0.122 ­ IC95% -0,132;-0,224) e bajo ingreso familiar promedio per cápita (ß = -0,104 ­ IC95% -0,105;-0,103). Esta asociación fue positiva con el índice de Gini (ß = 7,031 ­ IC95% 4,793; 9,269), bajos ingresos (ß = 0,127 ­ IC95% 0,108; 0,145), mayor densidad familiar (ß = 6,292 ­ IC95% 5,062; 7,522) y baja escolaridad (ß = 0,260 ­ IC95% 0,224; 0,295). Conclusión: El menor acceso a la atención primaria y menores ingresos están asociados con una mayor fecundidad en la adolescencia. Los peores indicadores socioeconómicos y de atención a la salud se asocian con una mayor tasa de fecundidad en la adolescencia.


Objective: To identify socioeconomic and health care determinants of spatial variation in adolescent pregnancy in Brazil in 2014. Methods: This was a spatial ecological study having municipalities as units of analysis. Spatial linear regression was used to verify association between the fertility rate in 15-19 year-old women and socioeconomic and health variables. Results: The adolescent fertility rate was negatively associated with higher Family Health Strategy coverage (ß = -0.011 - 95%CI -0.017;-0.005), an adequate number of prenatal consultations (ß = -0.122 - 95%CI -0.132;-0.224) and low average family income per capita (ß = -0.104 - 95%CI -0.105;-0.103). Association was positive in relation to the Gini index (ß = 7.031 - 95%CI 4.793;9.269), low income (ß = 0.127 - 95%CI 0.108;0.145), higher household density (ß = 6.292 - 95%CI 5.062;7.522) and less schooling (ß = 0.260 - 95%CI 0.224;0.295). Conclusion: Reduced access to primary care and lower income are associated with higher adolescent fertility rates. Poorer socioeconomic and health care indicators are associated with higher adolescent fertility rates.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Gravidez na Adolescência/estatística & dados numéricos , Idade Materna , Determinantes Sociais da Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Análise Espaço-Temporal , Acesso aos Serviços de Saúde
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(4): e00057520, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1249424

RESUMO

Fertility reduction is a phenomenon observed in demographic transition. The demographic changes noted in female fertility represent a need for adjustment on health services regarding female health and family planning support. Thus, this study aimed to perform a descriptive analysis by tracing the sociodemographic profile of primiparous mothers belonging to nine Brazilian birth cohorts, in three cities from different states. Standardized questionnaires were applied to assess reproductive characteristics and covariables. Primiparous mothers were defined as women whose child included in birth cohorts was their firstborn child. Sample description was performed using analysis of variance (continuous variables) and chi-square (categorical variables). In total, 44,615 women were included in the analyses and 41.8% (95%CI: 41.3; 42.2) were categorized as primiparous. The primiparity rates were the lowest in Ribeirão Preto (São Paulo State) 1978 (32%; 95%CI: 30.9; 33.1) and the highest in most recent cohorts, reaching up to 50% of the participants (São Luís - Maranhão State 2010: 47.2%; 95%CI: 45.8; 48.6; Ribeirão Preto 2010: 50.2%; 95%CI: 49.1; 51.4); Pelotas (Rio Grande do Sul State) 2015: 49.4% (95%CI: 47.9; 50.9). Primiparous mothers' age and schooling increased over the years in all cohorts. Maternal age at the first childbirth behaved similarly in the three studied cities. There was an increase in the proportion of first-time mothers that were older, higher educated and belonged to richer income groups. Also, the proportion of teenage mothers (aged 15 years or younger) increased until the early 2000's and started decreasing around the years 2010, especially among women in the poorer income groups.


A redução na taxa de fertilidade é um fenômeno observado na transição demográfica. As mudanças demográficas na fertilidade feminina criam a necessidade de ajustes nos serviços de saúde em termos de saúde da mulher e planejamento familiar. Assim, o estudo buscou realizar uma análise descritiva, traçando o perfil sociodemográfico de mães primíparas em nove coortes de nascimentos, de três cidades em estados diferentes do Brasil. Foram aplicados questionários padronizados para avaliar as características reprodutivas e covariáveis. As mães primíparas foram definidas como mulheres cujos filhos incluídos nas coortes de nascimentos eram os seus primogênitos. A descrição da amostra foi realizada com a análise de variância (variáveis contínuas) e qui-quadrado (variáveis categóricas). Um total de 44.615 mulheres foram incluídas nas análises, e 41,8% (IC95%: 41,3; 42,2) foram categorizadas como primíparas. As taxas de primiparidade foram mais baixas em Ribeirão Preto (São Paulo) em 1978 (32%; IC95%: 30,9; 33,1), e as mais altas foram nas coortes mais recentes, atingindo 50% das participantes (São Luís - Maranhão, 2010: 47,2%; IC95%: 45,8; 48,6; Ribeirão Preto, 2010: 50,2%; IC95%: 49,1; 51,4); Pelotas (Rio Grande do Sul) 2015: 49,4% (IC95%: 47,9; 50,9). A idade e escolaridade das primíparas aumentaram ao longo dos anos em todas as coortes. A idade materna no primeiro parto mostrou perfil semelhante nas três cidades. Houve um aumento na proporção de primíparas mais velhas, com maior escolaridade e pertencentes aos estratos econômicos mais altos. Além disso, a proporção de mães adolescentes (até 15 anos de idade) aumentou até o início da década de 2000 e começou a diminuir em torno dos anos 2010, especialmente entre mulheres nos grupos de menor renda.


La reducción de la fertilidad es un fenómeno observado en la transición demográfica. Los cambios demográficos observados en la fertilidad femenina representan la necesidad de un ajuste en los servicios de salud, en términos de salud femenina y asistencia a la planificación familiar. Teniendo esto en consideración, este estudio tuvo como objetivo realizar un análisis descriptivo, mediante el seguimiento del perfil sociodemográfico de las madres primíparas, que pertenecen a nueve cohortes de brasileñas nacimiento, en tres ciudades de diferentes estados. Se aplicaron cuestionarios estandarizados para evaluar las características reproductivas y covariables. Las madres primíparas fueron definidas como mujeres cuyos hijos incluidos en las cohortes de nacimiento eran sus primogénitos. La descripción de la muestra se realizó usando un análisis de variancia (variables continuas) y chi-cuadrado (variables categóricas). Un total de 44.615 mujeres estuvieron incluidas en el análisis y un 41,8% (IC95%: 41,3; 42,2) fueron categorizadas como primíparas. La tasas de primiparidad fueron las más bajas en Ribeirão Preto (Estado de São Paulo) 1978 (32%; 95%CI: 30,9; 33,1) y las más altas en las cohortes más recientes, alcanzando hasta a un 50% de los participantes (São Luís - Estado de Maranhão 2010: 47,2%; IC95%: 45,8; 48,6; Ribeirão Preto 2010: 50,2%; IC95%: 49,1; 51,4); Pelotas (Estado de Rio Grande do Sul) 2015: 49,4% (IC95%: 47,9; 50,9). La edad de las madres primíparas y escolaridad se incrementó a lo largo de los años en todas las cohortes. La edad maternal en el momento del nacimiento del primer hijo se comportó de forma similar en las tres ciudades estudiadas. Hubo un incremento en la proporción de las madres por primera vez, que eran más viejas, con más formación educativa, y pertenecientes a los grupos con ingresos más altos. Asimismo, la proporción de las madres adolescentes (15 años o más jóvenes) se incrementó hasta principios del año 2000 y empezó a decrecer a partir del año 2010, especialmente entre mujeres en los grupos con los ingresos más bajos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Criança , Adolescente , Mães , Paridade , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos de Coortes , Cidades
4.
Artigo em Espanhol | LILACS, BNUY | ID: biblio-1289868

RESUMO

RESUMEN Se presentan las principales características y logros de la Estrategia Nacional e Intersectorial para la Prevención del Embarazo en Adolescentes, implementada en Uruguay entre 2016 y 2020. Este proceso se desarrolló en un contexto en el que el embarazo no intencional en adolescentes continúa siendo un problema social relevante para Uruguay y la Región, por lo que se requieren políticas públicas integrales, sostenidas y basadas en evidencias científicas. En Uruguay, la fecundidad adolescente se ha mantenido en niveles elevados por más de una década. Además de la acción intersectorial del Gobierno y la sociedad civil, la estrategia aprobada contó con asesoramiento científico desde el ámbito académico y la cooperación técnica y financiera de organismos regionales e internacionales. Las acciones y medidas adoptadas se basan en una visión socio-ecológica, con sensibilidad cultural, enfoque transformador de género y perspectiva de derechos humanos. Entre las barreras más importantes están las normas sociales que valoran la maternidad como el principal proyecto de vida para las mujeres que viven en contextos de pobreza, los estereotipos de género —el embarazo como una responsabilidad exclusiva de las adolescentes, sin involucrar a los adolescentes varones—, el estigma del aborto, la insuficiente oferta de servicios de salud sexual y reproductiva, y la resistencia a visibilizar el embarazo en niñas menores de 15 años víctimas de la violencia estructural e intrafamiliar. Es necesario asegurar la continuidad de las políticas públicas, ajustadas a un enfoque de género y de derechos humanos, y que se tomen en cuenta los nuevos escenarios, como el que impone la pandemia por COVID-19.


ABSTRACT This article presents the main characteristics and achievements of Uruguay's National and Intersectoral Strategy for Prevention of Adolescent Pregnancy, implemented from 2016 to 2020. This strategy was implemented in a context in which unintentional adolescent pregnancy continues to be a major social problem for Uruguay and the Region, necessitating comprehensive, sustained, and evidence-based public policies. In Uruguay, adolescent fertility rates have remained high for over a decade. In addition to intersectoral action by government and civil society, the strategy received scientific assistance from the academic community, and technical and financial cooperation from regional and international organizations. Its actions and measures were adopted based on a socio-ecological vision, with cultural sensitivity, a gender-transformative approach, and a human rights perspective. Major barriers include social norms that value maternity as the main life project for women living in poverty, gender stereotypes (pregnancy as the exclusive responsibility of adolescent girls, without involving adolescent boys), the stigma of abortion, a lack of sexual and reproductive health services, and resistance to raising the visibility of pregnancy in girls under 15 years of age who are victims of structural and family violence. It is necessary to ensure the continuity of public policies--adjusted to a gender and human-rights approach--that take into account new scenarios such as the one imposed by the COVID-19 pandemic.


RESUMO Este artigo apresenta os principais aspectos e os resultados da Estratégia Nacional e Intersetorial para Prevenção da Gravidez na Adolescência, implementada no Uruguai entre 2016 e 2020. A gravidez não intencional na adolescência persiste como uma questão social importante no Uruguai e na Região, exigindo políticas públicas com base em evidências científicas que sejam abrangentes e permanentes. A fecundidade na adolescência no Uruguai tem se mantido elevada há mais de uma década. Além da ação intersetorial do governo e da sociedade civil, a estratégia aprovada recebeu orientação científica de entidades acadêmicas, e cooperação técnica e financeira de organismos regionais e internacionais. As ações e as medidas da estratégia foram elaboradas a partir de uma visão socioecológica, com sensibilidade cultural e enfoque transformador de gênero e uma perspectiva de direitos humanos. Entre as barreiras mais importantes enfrentadas estão as normas sociais que valorizam a maternidade como principal projeto de vida para a mulher que vive em situação de pobreza, os estereótipos de gênero (a gravidez é vista como responsabilidade exclusiva da adolescente, sem envolver o parceiro adolescente), o estigma do aborto, a oferta insuficiente de serviços de saúde sexual e reprodutiva, e a resistência a dar visibilidade à gravidez de menores de 15 anos que são vítimas de violência estrutural e intrafamiliar. É necessário garantir a continuidade das políticas públicas que incorporem uma perspectiva de gênero e direitos humanos, e que sejam adaptadas aos novos cenários da pandemia de COVID-19.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Gravidez na Adolescência/prevenção & controle , Política de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Uruguai
5.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(9): 1209-1215, Sept. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1041077

RESUMO

SUMMARY INTRODUCTION Teenage pregnancy is a universal phenomenon, with higher prevalence in developing countries. Although there has been a reduction in Brasil since the year 2000, the age-specific fertility rate for this age group remains high. OBJECTIVE To evaluate the frequency of adolescence pregnancy in in Brasil from 2006 to 2015 and its association with the Human Development Index (HDI). METHODS A descriptive epidemiological study, conducted by searching the database of the Department of Informatics of the Unified Health System (DATASUS), using information from the Information System on Live Births (SINASC) for the five Brazilian regions. RESULTS There was a reduction in the percentage of live births (LB) from adolescent mothers (10 to 19 years old) in Brasil by 13.0% over the last ten years. This decline was observed in all Brazilian regions among mothers aged 15 to 19 years. The number of LB increased by 5.0% among mothers aged 10 to 14 years in the North and decreased in the other regions, with higher rates in the South (18.0%). The specific fertility rate for the 15-19-year-old group decreased from 70.9/1,000 to 61.8/1,000 in the period. The proportion of LB is inversely associated with the HDI, except in the Northeast (the lowest HDI in the country), where there was a significant reduction (18.0%) among mothers aged 15-19 and 2% among those aged 10-14 years. CONCLUSION Teenage pregnancy in Brasil is in slow decline, especially among mothers aged 10-14 years and is inversely associated with the HDI, except in the Northeast.


RESUMO INTRODUÇÃO A gravidez na adolescência é fenômeno universal, com maior prevalência nos países em desenvolvimento. Embora venha apresentando redução desde 2000 no Brasil, a taxa de fecundidade específica para essa faixa etária permanece elevada. OBJETIVO Avaliar a frequência da gravidez na adolescência no Brasil, no período de 2006 a 2015, e a associação com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). MÉTODO Estudo epidemiológico, descritivo, realizado por busca no banco de dados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), utilizando informações do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) sobre as cinco regiões brasileiras. RESULTADOS Ocorreu queda do percentual de nascidos vivos (NV) de mães adolescentes (10 a 19 anos) no Brasil de 13,5% nos últimos dez anos. Essa redução foi notada em todas as regiões brasileiras, entre mães de 15 e 19 anos. O número de NV aumentou 5,0% entre aquelas de 10 a 14 anos na Região Norte e foi reduzido nas demais regiões, sendo maior no Sul (18,0%). A taxa de fecundidade específica de 15-19 anos diminiu de 70,9/1.000 para 61,8/1.000 no período. A proporção de NV se associa inversamente ao IDH, exceto no Nordeste, onde ocorreu importante redução (18,0%) entre as mães de 15-19 anos e de 2% entre 10-14 anos. CONCLUSÃO A gravidez na adolescência no Brasil encontra-se em lento declínio, especialmente entre 10-14 anos, e está inversamente associada ao IDH, exceto no Nordeste.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Gravidez na Adolescência/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Taxa de Gravidez/tendências , Brasil/epidemiologia , Coeficiente de Natalidade , Idade Materna , Nascido Vivo/epidemiologia
6.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(6): 880-885, June 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1012985

RESUMO

SUMMARY OBJECTIVE: To analyze the temporal trend and factors associated with adolescent pregnancy during ten years in Brasil. METHODS: Data were extracted from the Live Births Information System, of the Brazilian Health System and included information regarding live births from adolescent mothers from 2006 to 2015. The overall proportion of gestation in adolescence and the specific proportions according to the characteristics analyzed were calculated using the standardized reporting coefficients and the simple linear regression method. The study was approved by the ethics committee of the University of Southern Santa Catarina (UNISUL). RESULTS: The general proportion of Live Births from adolescent mothers varied from 21.4% in 2006 to 18.1% in 2015. This reduction occurred because of the negative variation observed among mothers aged 15 to 19 years. The indigenous group was the only that did not present a reduction. There was an increase in the proportion of adolescents with between four and seven years of formal education and in the proportion of adolescents living with partners. There was a reduction in all Brazilian Regions and in large part of the Federation Units. CONCLUSION: The analysis of the temporal trend identifies a reduction in the proportion of live births among adolescent mothers in Brasil. However, there is a growing trend among some specific groups.


RESUMO OBJETIVO: Analisar a tendência temporal da gestação na adolescência e de fatores associados durante dez anos no Brasil. MÉTODO: Estudo ecológico de séries temporais realizado com base no banco de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Fizeram parte do estudo informações referentes a nascidos vivos filhos de mães adolescentes no período de 2006 a 2015. A proporção geral de gestação na adolescência e as proporções específicas conforme as características analisadas foram calculadas pelos coeficientes de notificação padronizados e o método de regressão linear simples. Aprovado pelo comitê de ética da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). RESULTADOS: A proporção de nascidos vivos de mães adolescentes variou de 21,4% em 2006 para 18,1% em 2015, e essa redução ocorreu à custa da variação negativa observada entre mães na faixa de 15 a 19 anos de idade. A população indígena foi a única que não apresentou redução. Houve aumento das proporções de adolescentes com escolaridade entre quatro e sete anos de estudo e das proporções de adolescentes que vivem com parceiro. Houve redução em todas as regiões brasileiras e em grande parte das Unidades da Federação. CONCLUSÃO: A análise de tendência identifica redução das proporções de nascidos vivos entre mães adolescentes no Brasil. Porém, há uma tendência de aumento entre alguns grupos específicos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Gravidez na Adolescência/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Idade Materna , Distribuição por Idade , Nascido Vivo/epidemiologia , Análise Espaço-Temporal
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(2): e00020918, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-984135

RESUMO

Teenage childbearing has been increasing, especially among girls aged 10 to 14 years, slowing the improvements in public health and propelling social marginalization. The objective of this article is to study adolescent pregnancy in Colombia and suggest possible policy interventions. The study comprises univariate and multivariate analyses that examine trends and correlates of teenage childbirth and related infant mortality in Colombia between 2001-2011 using complete vital statistics. The study compares, by relative risk analysis as well, two groups of teenage mothers, aged 10 to 14 years and 15 to 19 years, with a reference group of mothers aged 20 to 34 years. During the study period, the average of annual birth rates increased 2.6% and 0.8% in mothers aged 10 to 14 years, and 15 to 19 years respectively, whereas it declined at an average rate of 0.2% annually for mothers aged 20 to 35 years. Simultaneously, while the overall rate declined, the infant mortality rate (IMR) of the youngest group was consistently higher during the entire period compared to the IMR of older groups. Compared with the other groups, mothers aged from 10 to 14 were more likely to be unmarried, rural, indigenous or afro-descendant, and have less access to health care. The study demonstrates that early teenage childbirth is a growing challenge at least in Colombia. These mothers are at higher risk of losing their babies while being poor and remaining poor. The study suggests the need for policy that targets appropriate education and health care to poor girls as early as age 10 and even younger.


La maternidad prematura se ha visto incrementada, especialmente entre niñas con edades comprendidas entre los 10 a 14 años, aminorando mejoras en la salud pública y propagando la marginalización social. El objetivo de este artículo es estudiar los embarazos adolescentes en Colombia y sugerir posibles políticas de intervención. El estudio abarca análisis univariados y multivariados que examinan tendencias y correlacionan el parto en la adolescencia y la mortalidad infantil relacionada, en Colombia, durante el periodo de 2001 a 2011, usando estadísticas vitales completas. El estudio compara, también, mediante un análisis de riesgos relativos, a dos grupos de madres adolescentes, con edades de 10 a 14 y edades de 15 a 19 años, con un grupo de referencia, madres con edades de 20 a 34. Durante el período de estudio, la media anual de la tasa de natalidad se incrementó un 2,6% y un 0,8% en madres con edades de 10 a 14 años, y edades de 15 a 19 años, respectivamente, mientras que decreció a una tasa media de 0,2% anualmente en madres con 20-35 años de edad. Simultáneamente, mientras disminuía en general, la tasa de mortalidad infantil (TMI) del grupo más joven fue consistentemente más alta durante todo el período que la TMI de los grupos con mayor edad. Comparadas con otros grupos, las madres con edades entre 10 a 14 años eran más propensas a no estar casadas, ser procedentes del ámbito rural, indígenas o afro-mulatas, y contar con menor acceso a servicios de salud. El estudio demuestra que la maternidad prematura en adolescentes es un desafío creciente, al menos en Colombia. Estas madres tienen un riesgo más alto de perder a sus bebés mientras están en situación de pobreza. El estudio indica la necesidad de políticas que tengan como objetivo una educación apropiada y cuidados de salud, dirigidos a niñas pobres, desde una edad tan temprana como los 10 años o incluso más jóvenes.


A gravidez na adolescência tem crescido, especialmente na faixa etária de 10 a 14 anos, freando avanços na saúde pública e impulsionando a marginalização social. O objetivo deste artigo é estudar a gravidez na adolescência na Colômbia e sugerir possíveis intervenções de políticas públicas. O estudo consiste em análises univariadas e multivariadas que examinam tendências e correlativos da gravidez na adolescência e da mortalidade infantil associada na Colômbia no período de 2001 a 2011 usando estatísticas vitais completas. O estudo compara, também por meio de análise de risco relativo, dois grupos de mães adolescentes, com idade entre 10 e 14 anos e entre 15 e 19 anos, com um grupo de referência, mães com idade entre 20 e 34 anos. Durante o período do estudo, as taxas médias anuais de natalidade aumentaram em 2,6% e 0,8% entre as mães com idade entre 10 e 14 e entre 15 e 19 anos, respectivamente, ao mesmo tempo em que sofreram uma redução, a uma taxa média anual de 0,2%, entre as mães com idade entre 20 e 35 anos. Ao mesmo tempo, a taxa de mortalidade infantil (TMI) do grupo mais jovem foi consistentemente mais alta do que a dos grupos mais velhos, ainda que tenha sofrido uma redução. Quando comparadas aos outros grupos, mães com idade entre 10 e 14 anos tinham maior probabilidade de serem solteiras, indígenas ou Afro-mulatas, viverem em áreas rurais e terem menos acesso a serviços de saúde. Este estudo demonstra que a gravidez precoce na adolescência é um desafio crescente, pelo menos na Colômbia. Essas mães têm risco maior de perderem seus bebês e, simultaneamente, de serem e permanecerem pobres. O estudo sugere a necessidade de políticas dirigidas à educação e serviços de saúde apropriados para meninas pobres a partir dos 10 anos e até mais jovens.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Lactente , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Gravidez na Adolescência/estatística & dados numéricos , Mortalidade Infantil/tendências , Coeficiente de Natalidade/tendências , Gravidez na Adolescência/etnologia , Comportamento Sexual , Fatores Socioeconômicos , Índios Sul-Americanos , Coeficiente de Natalidade/etnologia , Fatores de Risco , Colômbia/epidemiologia , População Negra
8.
Rev. panam. salud pública ; 42: e99, 2018. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-961764

RESUMO

RESUMEN Objetivo Determinar la asociación entre el embarazo en adolescentes y los factores socioeconómicos, así como calcular las desigualdades sociales presentes en las adolescentes de México durante 2015. Métodos Se realizó un estudio a partir de registros de nacimientos del año 2015 en mujeres de 15 a 19 años. Se determinó la tasa de fecundidad y se desagregó en quintiles por cada variable socioeconómica. Se calcularon medidas absolutas y relativas de desigualdad, regresión binomial negativa para razón de riesgo e intervalos de confianza del 95%. Resultados La tasa de fecundidad fue 73,21 nacimientos por 1 000 mujeres de 15 a 19 años en México. Coahuila fue el estado con la mayor tasa de nacimientos (99,3 por 1 000 adolescentes). Se encontró una asociación estadísticamente significativa entre la tasa de fecundidad y el rezago al acceso a servicios de salud, en especial en el quintil 5 (riesgo relativo [RR] = 45,68), mientras que para el rezago educativo fue mayor en el quintil 4 (RR = 27,36). No existieron diferencias significativas respecto al rezago en el acceso a la seguridad social. Conclusiones Las condiciones de marginación y pobreza tienen una asociación importante con el embarazo y la tasa de fecundidad en las adolescentes. Sin embargo, existen grandes brechas de desigualdad entre los grupos sociales, por lo que resulta necesario implementar acciones enfocadas la promoción de la mejora de los entornos sociales, políticos y económicos.


ABSTRACT Objective To determine the association between teenage pregnancy and socioeconomic factors and to estimate social inequalities among adolescents in Mexico in 2015. Methods A study involving women from 15 to 19 years of age was conducted using data from birth records for 2015. The fertility rate was determined and disaggregated by quintiles for each socioeconomic variable. Absolute and relative measures of inequality were estimated; negative binomial regression analysis was used to obtain risk ratios and 95% confidence intervals. Results The fertility rate was 73.21 births per 1000 women between the ages of 15 and 19 years in Mexico. Coahuila was the state with the highest birth rate (99.3 per 1000 adolescents). A statistically significant association was found between fertility rate and the gap in access to health services, especially in quintile 5 (risk ratio [RR] = 45.68), whereas a greater association with the gap in education was found in quintile 4 (RR = 27.36). No significant differences were found in terms of the gap in access to social security. Conclusions Marginalization and poverty are significantly associated with teenage pregnancy and fertility rate. However, wide inequalities exist among the different social groups, making it necessary to implement actions geared towards promoting measures to improve the social, political, and economic environment.


RESUMO Objetivo Determinar a associação entre gravidez na adolescência e fatores socioeconômicos e estimar as desigualdades sociais nas adolescentes do México em 2015. Material e métodos Um estudo foi realizado a partir dos registros de nascimentos de 2015 em adolescentes do sexo feminino com idade de 15 a 19 anos. Foi determinada a taxa de fecundidade desagregada por quintis para cada variável socioeconômica. Foram calculadas medidas absolutas e relativas de desigualdade e analisado um modelo de regressão binomial negativa para as razões de risco e intervalos de confiança de 95%. Resultados A taxa de fecundidade encontrada foi de 73,21 nascimentos por 1.000 mulheres com idade de 15 a 19 anos no México. O Estado de Coahuila teve a maior taxa de nascimento (99,3 por 1.000 adolescentes). Observou-se uma associação estatisticamente significativa entre a taxa de fecundidade e defasagem no acesso aos serviços de saúde, sobretudo no quintil 5 (risco relativo [RR] 45,68), enquanto que o atraso educacional foi maior no quintil 4 (RR 27,36). Não houve diferença significativa na defasagem no acesso à previdência social. Conclusões O estado de marginalização e pobreza têm uma importante associação com gravidez e taxa de fecundidade em adolescentes. Existem, no entanto, grandes lacunas de desigualdade entre os grupos sociais, sendo necessário implementar ações direcionadas a promover a melhoria dos entornos sociais, políticos e econômicos.


Assuntos
Humanos , Disparidades nos Níveis de Saúde , Taxa de Fecundidade , Determinantes Sociais da Saúde , Gravidez na Adolescência , México
9.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 17(4): 673-681, Oct.-Dec. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1013056

RESUMO

Abstract Objectives: to analyze possible associations between Specific Hypertensive Gestation Syndrome (SHGS) and sociodemographic, prenatal, and delivery characteristics of young adult and teenage mothers. Methods: a hospital-based cross-sectional study and regional level, gathered from 54 municipalities in the Northeast region of Brazil from 2011-2012, using records from the National Survey, "Born in Brazil". A theoretical conceptual model with three-level hierarchy was established, with SHGS being the outcome variable. A multivariate analysis was performed from the bivariate analysis and p-value, with a significance of < 0.2 by the Wald test. Results: of the 2,960 adolescents and young adults included in the study, 135 (4.6%) developed HSP. The mothers without a partner had 50% (OR=1.53) greater chance of presenting this pathology; while those without adequate schooling for age presented 90% higher chance (OR = 1.86) and those with a prior clinical risk factor, the chance of presenting the outcome was 21 times the chance of those without this antecedent (OR = 21.72). Conclusions: significant associations were identified between SHGS and postpartum adolescents and young adults without a partner, with low schooling and prior clinical risk, signaling the importance of investments in the quality of prenatal care and labor of the most vulnerable groups.


Resumo Objetivos: analisar possíveis associações entre Síndrome Hipertensiva Específica da Gestação (SHEG) e características sociodemográficas, do prénatal e do parto de mães adolescentes e adultas jovens. Métodos: estudo transversal, de base hospitalar e nível regional, ocorrido em 54 municípios da Região Nordeste do Brasil, no período de 2011 e 2012, utilizando registros da Pesquisa Nacional "Nascer no Brasil". Foi estabelecido um modelo teórico conceitual com três níveis de hierarquia, tendo a SHEG como variável desfecho, sendo realizada análise multivariada, a partir das análises bivariadas e p valor, com significância <0,20, pelo teste de Wald. Resultados: do total de 2.960adolescentes e adultas jovens, 135 (4,6%) desenvolveram SHEG. Puérperas sem companheiro apresentaram chance 50% maior (OR=1,53) de apresentar esta patologia; aquelas comescolaridade inadequada para a idade, foi 90% maior (OR = 1,86) e coma presença de antecedente clínico de risco, a chance de apresentar o desfecho foi 21 vezes a chance daquelas sem este antecedente (OR=21,72). Conclusões: foram identificadas associações significantes entre SHEG e puérperas adolescentes e adultas jovens sem companheiro, com baixa escolaridade e antecedentes clínicos de risco, sinalizando a importância dos investimentos na qualidade da assistência prénatal e trabalho de parto dos grupos mais vulneráveis.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Gravidez na Adolescência , Hipertensão Induzida pela Gravidez , Período Pós-Parto , Adulto Jovem , Cuidado Pré-Natal , Fatores Socioeconômicos , Análise Multivariada , Tocologia
10.
Clinics ; 72(9): 547-553, Sept. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-890733

RESUMO

OBJECTIVES: The aim of this study was to evaluate potential risk factors, including non-communicable diseases, for morbid obesity in women between 20 and 49 years of age. METHODS: We performed a case-control study with 110 morbidly obese women and 110 women with adequate weight who were matched by age and with a 1:1 case to control ratio. All women were between 20 to 49 years old and non-menopausal. Possible risk factors were evaluated through a self-report questionnaire assessing socio-demographic, obstetric and gynecological characteristics, presence of non-communicable diseases and habits. Multiple logistic regression was used to estimate the odds ratio with respective confidence intervals. RESULTS: Menarche under 12 years old, teenage pregnancy and lower educational level were shown to be risk factors for morbid obesity among women of reproductive age. Incidences of non-communicable diseases (diabetes, hypertension, dyslipidemia, liver disease, lung disease, thyroid dysfunction, and joint pain) were increased in women with morbid obesity. CONCLUSIONS: Early menarche, teenage pregnancy and low education level are risk factors for the occurrence of morbid obesity in women of reproductive age. Some non-communicable diseases were already more prevalent in women with morbid obesity even before 50 years of age.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Menarca/fisiologia , Obesidade Mórbida/etiologia , Gravidez na Adolescência , Fatores Etários , Índice de Massa Corporal , Estudos de Casos e Controles , Exercício Físico/fisiologia , Modelos Logísticos , Obesidade Mórbida/fisiopatologia , Fatores de Risco , Autorrelato , Fatores Socioeconômicos
11.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 63(7): 628-635, July 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-896369

RESUMO

Summary Objective: To determine the pregnancy recurrence among adolescents and young people in a city located in the extreme south of Brazil and to identify associated factors. Method: One hundred and twelve (112) women participated, having delivered their children in 2010, while adolescents. The sample was stratified in two stages, being the first a census of the whole population of the city and the second a convenience sample. For statistical analysis, Pearson Chi-square test was used, with a significance level of 5%. Results: The recurrence rate was 53.6%, with an average of 28.6 months. At the time of delivery, in 2010, recurrence was significantly associated with level of education (p=0.044) as well as not being in school (p=0.036). In 2014, the factors associated were level of education (p<0.001), transcript of grades (p=0.030) and income (p=0.030). Conclusion: Recurrence of teenage pregnancy represents a lack of importance given to formal education, a fact that mitigates the opportunities and hinders insertion in the labor market, creating a cycle of social inequality. Multidisciplinary efforts involving schools, health services and the youth in educational activities are thus vital, aiming at critical thinking to transform reality.


Resumo Objetivo: Determinar a recorrência de gravidez em adolescentes de um município no extremo sul do Brasil e identificar os fatores associados. Método: Participaram 112 mulheres que tiveram filho em 2010, quando eram adolescentes. A amostra foi estudada em dois estágios, sendo no primeiro por meio de um censo do município e no segundo por uma seleção de conveniência. Para análise estatística, foi utilizado o teste Qui-quadrado de Pearson com nível de significância de 5%. Resultados: A taxa de recorrência de gravidez encontrada foi de 53,6% com tempo médio de 28,6 meses. No momento do parto, em 2010, estiveram significativamente associados à recorrência a escolaridade (p=0,044) e o fato de não estar estudando (p=0,036). Em 2014, foram a escolaridade (p<0,001), o histórico escolar (p=0,030) e a renda (p=0,030). Conclusão: A recorrência de gravidez na adolescência representa a pouca valorização da educação formal, o que mitiga a vivência de oportunidades e dificulta a inserção no mercado de trabalho, criando um ciclo de desigualdade social. É imprescindível unir esforços multidisciplinares nas escolas e nos serviços de saúde, em conjunto com os jovens, em ações educativas que visem a uma relação crítica reflexiva transformadora da realidade.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Gravidez na Adolescência , Comportamento Sexual , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Estudos Longitudinais
12.
São Paulo med. j ; 135(3): 266-269, May-June 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1043427

RESUMO

ABSTRACT CONTEXT AND OBJECTIVE: It has been reported that earlier age at first childbirth may increase the risk of adult-onset diabetes among postmenopausal women, a novel finding with important public health implications. To date, however, no known studies have attempted to replicate this finding. We aimed to test the hypothesis that age at first childbirth is associated with the risk of adult-onset diabetes among postmenopausal women. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional analysis using baseline data from 2919 middle-aged and elderly postmenopausal women in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). METHODS: Age at first childbirth was determined from self-reporting and newly diagnosed diabetes through a 2-hour 75-g oral glucose tolerance test and/or glycated hemoglobin. Logistic regression was performed to examine associations between age at first childbirth and newly diagnosed diabetes among postmenopausal women. RESULTS: We did not find any association between age at first childbirth and diabetes, either when minimally adjusted for age, race and study center (odds ratio, OR [95% confidence interval, CI]: ≤ 19 years: 1.15 [0.82-1.59], 20-24 years: 0.90 [0.66-1.23] and ≥ 30 years: 0.86 [0.63-1.17] versus 25-29 years; P = 0.36) or when fully adjusted for childhood and adult factors (OR [95% CI]: ≤ 19 years: 0.95 [0.67-1.34], 20-24 years: 0.78 [0.56-1.07] and ≥ 30 years: 0.84 [0.61-1.16] versus 25-29 years; P = 0.40). CONCLUSION: Our current analysis does not support the existence of an association between age at first childbirth and adult-onset diabetes among postmenopausal women, which had been reported previously.


RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO: Foi relatado que idade mais precoce no primeiro parto pode aumentar o risco do diabetes de início adulto entre mulheres na menopausa, um novo achado com implicações de saúde pública importantes. Até então, no entanto, nenhum estudo conhecido tentou replicar esta descoberta. Objetivou-se testar a hipótese de que a idade no primeiro parto está associada ao risco de diabetes de início na vida adulta em mulheres pós-menopáusicas. DESENHO DE ESTUDO E LOCAL: Análise transversal utilizando dados de base de 2.919 mulheres pós-menopáusicas de meia-idade e idosas no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). MÉTODOS: A idade no primeiro parto foi determinada por autorrelato e diabetes recentemente diagnosticado por um teste de tolerância à glicose oral de 2 horas com 75 g e/ou hemoglobina glicada. A regressão logística foi realizada para examinar associações entre idade no primeiro parto e diabetes recentemente diagnosticada entre mulheres pós-menopáusicas. RESULTADOS: Não encontramos associação entre idade no primeiro parto e diabetes, quando ajustados minimamente para idade, raça e centro de estudo (odds ratio, OR [intervalo de confiança, IC 95%]: ≤ 19 anos: 1,15 [0,82-1,59], 20-24 anos: 0,90 [0,66-1,23], ≥ 30 anos: 0,86 [0,63-1,17] versus 25-29 anos, P = 0,36) ou quando totalmente ajustados para fatores infantis e adultos (OR [IC 95%]: ≤ 19 anos: 0,95 [0,67-1,34], 20-24 anos: 0,78 [0,56-1,07], ≥ 30 anos: 0,84 [0,61-1,16] versus 25-29 anos, P = 0,40). CONCLUSÃO: Nossa análise atual não apoia uma associação entre a idade no primeiro parto e o diabetes de início na vida adulta entre mulheres pós-menopáusicas, como relatado anteriormente.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idade Materna , Pós-Menopausa/fisiologia , Diabetes Mellitus/fisiopatologia , Fatores de Tempo , Glicemia/análise , Brasil , Razão de Chances , Estudos Transversais , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Idade de Início , Estatísticas não Paramétricas , Diabetes Mellitus/diagnóstico
13.
Rev. saúde pública ; 51: 25, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-845892

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE The objective of this study is to contextualize adolescent pregnancy from milestones associated with the process of transition from youth to adulthood. METHODS This is a cross-sectional study conducted with 200 adolescents, users of the Brazilian Unified Health System. The sample size for the estimation of proportions has been calculated assuming a population ratio of 0.50 and 95% confidence level. The dependent variables – planned pregnancy, living with a partner, and having left the parents’ house – have been considered as markers of transition from dependence to independence, from youth to adulthood. In the analysis of the associated factors, we have used the Poisson model with robust variance. RESULTS Average age was 17.3 years, and most adolescents lived with a partner; approximately half of the adolescents got pregnant from their first partner and the average age of first sexual intercourse was 14.6 years. Only 19% of the adolescents were studying and most dropped out of school before the beginning of the pregnancy. In the bivariate and multiple analysis, we could see that the relationship with a partner for more than two years was associated with the three dependent variables. CONCLUSIONS The path of transition to adulthood has been the establishment of a link with a partner and consequent pregnancy, suggesting a clear pattern of male guardianship. The changing role of women in society observed in recent decades, which means choosing a professional career, defining the number of children, and choosing their partner(s), has not reached these young persons.


RESUMO OBJETIVO Contextualizar a gestação em adolescentes a partir de marcos associados ao processo de transição da juventude para a vida adulta. MÉTODOS Estudo transversal realizado com 200 adolescentes usuárias do Sistema Único de Saúde. O tamanho da amostra para a estimação de proporções foi calculado considerando uma proporção populacional de 0,50, e nível de confiança de 95%. As variáveis dependentes – gestação planejada, morar com o parceiro e ter saído da casa dos pais – foram consideradas marcadores da transição da dependência para a independência, da juventude para a vida adulta. Na análise dos fatores associados, utilizou-se o modelo de Poisson com variância robusta. RESULTADOS A idade média foi 17,3 anos, a maioria coabitava com o companheiro; aproximadamente metade engravidou do primeiro parceiro e a idade média da primeira relação sexual foi 14,6 anos. Apenas 19% das jovens estudavam e o abandono escolar foi, na maior parte, anterior ao início da gestação. Nas análises bivariadas e na análise múltipla, observou-se que relacionar-se com o parceiro há mais de dois anos se associou às três variáveis dependentes. CONCLUSÕES O caminho de transição para a vida adulta foi o estabelecimento de um vínculo com um parceiro e consequente maternidade, sugerindo padrão claro de tutela masculina. A mudança do papel da mulher na sociedade observada nos últimas décadas, que implica optar por uma carreira profissional, definir número de filhos e escolher o(s) parceiro(s),não chegou a parcela dessas jovens.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Criança , Adolescente , Adulto Jovem , Gravidez na Adolescência/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Distribuição de Poisson , Gravidez na Adolescência/psicologia , Fatores de Risco , Tamanho da Amostra , Fatores Socioeconômicos
14.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 62(4): 330-335, tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-787777

RESUMO

Summary Objective: To evaluate the frequency of teenage pregnancy in Brazil, from 2000 to 2011, in all five Brazilian macroregions and age groups (10-14 and 15-19 years), correlating it with the human development index (HDI). Method: Descriptive epidemiological study, with cross-sectional design, performed by searching the database of the National Health System (Datasus), using information from the Information System (Sinasc). Results: There was a decrease in the percentage of live births (LB) from teenage mothers (10-19 years) in Brazil (23.5 % in 2000 to 19.2 % in 2011). This reduction was observed in all Brazilian macroregions in the group of mothers aged 15 to 19 years. The number of LB increased by 5.0% among mothers aged 10-14 years (increase in the North and Northeast and decline in the other macroregions). The proportion of LB shows an inversely proportional trend to HDI score, with the Southeast having the highest HDI and the lowest proportion of LB to teenage mothers in the country. Conclusion: Brazil shows a decline in the percentage of LB to adolescent mothers, tending to be inversely related to HDI score. It is important to empower strategies to address the problem, so that teenage pregnancy is seen as a personal decision rather than the result of a lack of policies targeting adolescent health.


Resumo Objetivo: avaliar a frequência da gravidez na adolescência no Brasil, no período entre 2000 e 2011, nas cinco diferentes regiões brasileiras e por faixas de idade (10 a 14 e 15 a 19 anos), correlacionando com o índice de desenvolvimento humano (IDH). Método: estudo epidemiológico, descritivo, com desenho transversal, realizado por busca no banco de dados do sistema único de saúde (Datasus), utilizando informações do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Resultados: ocorreu queda do percentual de nascidos vivos (NV) de mães adolescentes (10 a 19 anos) no Brasil (23,5% em 2000 para 19,2% em 2011). Essa redução foi notada em todas as regiões brasileiras na parcela de mães entre 15 e 19 anos. O número de NV aumentou 5,0% entre mães de 10 a 14 anos (incremento no Norte e Nordeste e redução nas demais regiões). A proporção de NV mostra tendência inversamente proporcional ao IDH, tendo o Sudeste o maior IDH e a menor proporção de NV de mães adolescentes no país. Conclusão: o Brasil apresenta declínio do percentual de NV de mães adolescentes, com tendência a estar inversamente relacionado ao IDH. É importante intensificar as estratégias de abordagem do problema, a fim de que a gravidez na adolescência seja uma decisão própria e não consequência da falta de políticas públicas direcionadas ao adolescente.


Assuntos
Humanos , Masculino , Gravidez , Criança , Adolescente , Adulto Jovem , Gravidez na Adolescência/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Coeficiente de Natalidade , Estudos Transversais , Idade Materna , Taxa de Gravidez , Nascido Vivo
15.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-962193

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To identify the factors that interfere with the access of adolescents and young people to childbirth care for in the Northeast region of Brazil. METHODS Cross-sectional study with 3,014 adolescents and young people admitted to the selected maternity wards to give birth in the Northeast region of Brazil. The sample design was probabilistic, in two stages: the first corresponded to the health establishments and the second to women who had recently given birth and their babies. The data was collected by means of interviews and consulting the hospital records, from pre-tested electronic form. Descriptive statistics were used for the univariate analysis, Pearson's Chi-square test for the bivariate analysis and multiple logistic regressions for the multivariate analysis. Sociodemographic variables, obstetrical history, and birth care were analyzed. RESULTS Half of the adolescents and young people interviewed had not been given guidance on the location that they should go to when in labor, and among those who had, 23.5% did not give birth in the indicated health service. Furthermore, one third (33.3%) had to travel in search of assisted birth, and the majority (66.7%) of the postpartum women came to maternity by their own means. In the bivariate analysis, the variables marital status, paid work, health insurance, number of previous pregnancies, parity, city location, and type of health establishment showed a significant association (p < 0.20) with inadequate access to childbirth care. The multivariate analysis showed that married adolescents and young people (p < 0.015), with no health insurance (p < 0.002) and from the countryside (p < 0.001) were more likely to have inadequate access to childbirth care. CONCLUSIONS Adolescents and young women, married, without health insurance, and from the countryside are more likely to have inadequate access to birth care. The articulation between outpatient care and birth care can improve this access and, consequently, minimize the maternal and fetal risks that arise from a lack of systematic hospitalization planning.


RESUMO OBJETIVO Identificar os fatores que interferem no acesso de adolescentes e jovens à assistência ao parto na região Nordeste do Brasil. MÉTODOS Estudo seccional realizado com 3.014 adolescentes e jovens admitidas nas maternidades selecionadas por ocasião da realização do parto na região Nordeste do Brasil. O desenho da amostra foi probabilístico, em dois estágios: o primeiro correspondeu aos estabelecimentos de saúde e o segundo às puérperas e seus conceptos. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista e consulta ao prontuário hospitalar, a partir de formulário eletrônico pré-testado. Utilizou-se estatística descritiva para análise univariada, teste Qui-quadrado de Pearson para análise bivariada, e regressão logística múltipla para análise multivariada. Foram analisadas variáveis sociodemográficas, antecedentes obstétricos e aquelas relacionadas à assistência ao parto. RESULTADOS Metade das adolescentes e jovens entrevistadas não foi orientada sobre o local que deveria procurar para o parto, e entre aquelas que foram orientadas, 23,5% não realizaram o parto no serviço de saúde indicado. Além disso, 1/3 (33,3%) teve que peregrinar em busca de assistência ao parto, sendo que a maioria (66,7%) das puérperas chegou à maternidade por meios próprios. Na análise bivariada, as variáveis situação conjugal, trabalho remunerado, plano de saúde, número de gestações anteriores, paridade, localização do município e tipo de estabelecimento mostraram associação significativa (p < 0,20) com o acesso inadequado à assistência ao parto. Na análise multivariada, adolescentes e jovens que mantinham laços conjugais (p < 0,015), não possuíam plano de saúde (p < 0,002) e eram procedentes do interior (p < 0,001) tinham mais chance de acesso inadequado ao parto. CONCLUSÕES Adolescentes e jovens que mantêm laços conjugais, não possuem plano de saúde ou são procedentes do interior têm maior chance de apresentar acesso inadequado ao parto. A articulação entre o atendimento ambulatorial e a assistência ao parto pode melhorar esse acesso e, consequentemente, minimizar os riscos materno-fetais decorrentes da falta de planejamento sistêmico para a internação.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Acesso aos Serviços de Saúde , Tocologia/estatística & dados numéricos , Gravidez na Adolescência , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Centros de Assistência à Gravidez e ao Parto , Equidade em Saúde , Programas Nacionais de Saúde
16.
Ciênc. cuid. saúde ; 14(3): 1323-1329, 20/10/2015.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1121261

RESUMO

Objetivou-se identificar as orientações referentes às práticas de autocuidado na gestação, recebidas pelas gestantes adolescentes durante o pré-natal. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e transversal, realizado no Ambulatório do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro com 30 gestantes adolescentes. A coleta de dados foi realizada em 2012, através de visita domiciliar, utilizando roteiro de caracterização sociodemográfica e de orientações recebidas pela gestante. Os dados foram analisados pela estatística descritiva. A maioria das gestantes possuía idade entre 16 e 19 anos, companheiro fixo, sete a nove anos de estudo, do lar e possuíam renda familiar de um a três salários mínimos. As orientações mais frequentes foram sobre a importância do pré-natal precoce, do cartão da gestante, dos exames, da vacinação, sobre tabagismo, etilismo, uso de sulfato ferroso e ácido fólico. As informações menos frequentes foram relacionadas ao controle de peso, alimentação saudável, prática de exercícios físicos, equilíbrio entre sono e repouso, prática de atividade sexual e uso de preservativos nas relações sexuais. Conclui-se que as orientações fornecidas no pré-natal possuem abordagem biológica e aquelas que abrangem holisticamente a adolescente não foram realizadas com tanta frequência.


The objective was to identify guidelines in relation to self-care practices in pregnancy received by pregnant adolescents during the prenatal period. This is a descriptive, quantitative and transversal study conducted at the clinic of the Hospital de Clínicas, Federal University of Triângulo Mineiro with 30 pregnant adolescents. Data collection was performed in 2012 through home visits, using a script of sociodemographic characteristics and guidance received by pregnant women. Data were analyzed using descriptive statistics. Most patients were aged between 16 and 19 years, had a steady partner, between seven and nine years of schooling, were homemakers, had a family income of one to three minimum wages. The most common guidelines were the importance of early prenatal care, the prenatal booklet, exams, vaccination, about smoking, alcohol intake, use of ferrous sulfate and folic acid. The less frequent information was related to weight control, healthy eating, physical exercise, balance between sleep and rest, practice of sexual activity and use of condom during sexual intercourse. The conclusion is that guidance provided during the prenatal period has biological approach and the guidelines with a holistic view on adolescents were carried out less frequently.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Gravidez na Adolescência , Cuidado Pré-Natal , Autocuidado , Tabagismo , Saúde da Mulher , Enfermagem , Assistência Integral à Saúde
17.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(8): 366-373, ago. 2015. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-756554

RESUMO

PURPOSE:

To describe associations between pregnancy rates in adolescence and socioeconomic and social responsibility indicators in the municipalities of the State of Minas Gerais, Southeast of Brazil, in the year of 2010.

METHODS:

Ecological study using data from the Brazilian Live Birth Information System (SINASC). The percentage of live births to adolescent mothers (LBAM) for each municipality was calculated based on the quotient between number of born alive infants of mothers aged 10-19 years old and total number of live births in the year of 2010. Fully Bayesian models were used to obtain the percentages of LBAM adjusted for spatial effects and to assess possible associations with socioeconomic and social responsibility indicators.

RESULTS:

The crude percentage of LBAM for the total number of live births in the municipalities of Minas Gerais in 2010 ranged from 0 to 46.4%, with median percentage being 19.6% and the first and third quartiles being 15.6 and 23.1%, respectively. This study has demonstrated a close relationship between adolescent pregnancy and socioeconomic indicators. LBAM percentages were found to be higher in municipalities with low population density, low human development index and other low development indicators.

CONCLUSION:

The strong relationship between LBAM percentages and socioeconomic indicators suggests that adolescent pregnancy is more a social than a biological problem. Therefore, programs and actions should go beyond sexual education and information on preventive health methods.

.

OBJETIVO:

Descrever as associações entre os percentuais de gravidez na adolescência e indicadores socioeconômicos e de responsabilidade social dos municípios do estado de Minas Gerais, sudeste do Brasil, no ano de 2010.

MÉTODOS:

Estudo ecológico, utilizando dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). O percentual de nascidos vivos de mães adolescentes (LBAM) para cada município foi calculado segundo o quociente entre o número de nascidos vivos de mães com idade entre 10 e 19 anos e o número total de nascidos vivos registrados no ano de 2010. Modelos totalmente bayesianos foram utilizados para a obtenção de percentuais de LBAM ajustados por efeitos espaciais e para avaliar as possíveis associações com os indicadores socioeconômicos e de responsabilidade social.

RESULTADOS:

Os percentuais brutos de LBAM em relação ao total de nascidos vivos nos municípios de Minas Gerais no ano de 2010 variaram de 0 a 46,4%, com uma mediana de 19,6%. O primeiro e o terceiro quartis são, respectivemente, 15,6 e 23,1%. O estudo evidenciou uma estreita relação entre a gravidez na adolescência e indicadores econômicos e sociais. Os percentuais de LBAM se mostraram maiores nos municípios com menor tamanho populacional, menores valores do Índice de Desenvolvimento Humano e menores valores de outros indicadores de desenvolvimento.

CONCLUSÃO:

A forte relação entre os percentuais de LBAM e os indicadores sociais e econômicos sugerem que a gravidez adolescente é muito mais um problema social que biológico. Os programas e as ações devem ir muito além de educação sexual e informações sobre métodos preventivos de saúde.

.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Criança , Adolescente , Adulto Jovem , Gravidez na Adolescência/estatística & dados numéricos , Brasil , Cidades , Responsabilidade Social , Fatores Socioeconômicos , Análise Espacial
18.
Cad. saúde pública ; 30(supl.1): S117-S127, 08/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-720524

RESUMO

Nesse artigo são apresentados os fatores associados à realização de cesariana em primíparas adolescentes no Brasil, utilizando-se dados de pesquisa nacional de base hospitalar realizada entre 2011 e 2012. As informações foram obtidas por meio de entrevista com a puérpera durante a internação hospitalar. Um modelo teórico conceitual foi estabelecido com três níveis de hierarquia e a variável dependente foi a via de parto – cesariana ou vaginal. Os resultados mostram proporção elevada de cesariana entre primíparas adolescentes (40%) e os fatores mais fortemente associados à cesariana foram considerar esta via de parto mais segura (OR = 7,0; IC95%: 4,3-11,4); parto financiado pelo setor privado (OR = 4,3; IC95%: 2,3-9,0); mesmo profissional de saúde assistindo pré-natal e parto (OR = 5,7; IC95%: 3,3-9,0) e apresentar antecedentes clínicos de risco e intercorrências na gestação (OR = 10,8; IC95%: 8,5-13,7). A gravidez na adolescência permanece em pauta no campo da saúde reprodutiva, sendo preocupante a proporção do parto cirúrgico encontrada nesse estudo, haja vista a exposição precoce aos efeitos da cesariana.


This paper presents the factors associated with caesarean section in primiparous adolescents in Brazil using data from a national hospital-based survey conducted between 2011 and 2012. Information was obtained from postpartum women through face-to-face and telephone interviews and a theoretical model with three levels of hierarchy was used to analyze associations with the dependent variable mode of delivery (caesarean or vaginal). The results show that the caesarean section rate among primiparous teenagers is high (40%). The most significant contributing factors for caesarean section were: considering this mode of delivery safer (OR = 7.0; 95%CI: 4.3-11.4); giving birth under the private health system (OR = 4.3; 95%CI: 2.3-9.0); being attended by the same health care professional throughout prenatal care and delivery (OR = 5.7; 95%CI: 3.3-9.0) and clinical history of risk and complications during pregnancy (OR = 10.8; 95%CI: 8.5-13.7). Adolescent pregnancy continues to be an important concern on the reproductive health agenda and the rates observed by this study are worrying given the effects of early exposure to caesarean section.


En este artículo se propone el estudio de los factores asociados a la cesárea en adolescentes primíparas en Brasil, utilizando los datos de una encuesta de base hospitalaria, realizada en 2011 y 2012. La información se obtuvo mediante entrevistas con mujeres después del parto, durante la hospitalización. Se estableció un modelo conceptual teórico con tres niveles de jerarquía, donde la variable dependiente fue el tipo de parto: cesárea o vaginal. Los resultados muestran una alta proporción de cesáreas en adolescentes primíparas (40%) y los factores más fuertemente asociados a la cesárea son: la consideraban más segura (OR = 7,0; IC95%: 4,3-11,4); era un parto financiado por el sector privado (OR = 4,3; IC95%: 2,3-9,0); o el hecho de que un mismo profesional de salud prestara atención en el periodo prenatal y parto (OR = 5,7; IC95%: 3,3-9,0), así como la historia clínica de los riesgos y complicaciones (OR = 10,8; IC95%: 8,5-13,7). El embarazo adolescente sigue estando en la agenda de la salud reproductiva, siendo preocupante la proporción de partos operatorios encontrados en este estudio, teniendo en cuenta la exposición temprana a los efectos de la cesárea.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto Jovem , Cesárea/estatística & dados numéricos , Paridade , Brasil , Comportamento de Escolha , Parto Normal/estatística & dados numéricos , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
19.
Rev. méd. Chile ; 142(2): 168-174, feb. 2014. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-710984

RESUMO

Background: Adolescent pregnancy and advanced maternal age are associated with increased risk for maternal, perinatal and infant death. However, the maternal age with the lowest reproductive risk has not been established. Aim: To determine the range of maternal age with the lowest reproductive risk. Material and Methods: A population-based study (2005-2010) was performed analyzing raw data from vital statistics yearbooks of the National Institute of Statistics of Chile. The association of maternal, fetal, neonatal and infant mortality with maternal age was analyzed. The latter was stratified in quinquenniums, between ages 10 and 54 years. Maternal, fetal, neonatal and infant mortality rates were calculated for each quinquennium. The lowest rate was selected as a control group for risk analysis, which was estimated according to Odds Ratio with 95% confidence intervals. Results: Women of 20-29, 25-34 and under 30 years, had the lowest rate of fetal, neonatal/infant and maternal death, respectively. Women aged 45-49 years had the higher rate of maternal, fetal, neonatal and infant mortality. The risk of fetal, neonatal and infant mortality doubled from 40-44 years onwards, and maternal mortality from the age of 30-34 years. Conclusions: Our results suggest that the maternal age range with the lesser general reproductive risk is between 20-29 years. This finding should be considered in future studies of reproductive risk and for an appropriate counseling about conception.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Pessoa de Meia-Idade , Gravidez , Adulto Jovem , Morte Fetal , Mortalidade Infantil , Idade Materna , Mortalidade Materna , Mortalidade Perinatal , Chile , Fatores de Risco
20.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 24(2): 142-149, 2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-720717

RESUMO

INTRODUCTION: The inconsequential exercise of sexuality may generate innumerous conflicts and interfere wityh each adolescent's plans for the future, resulting in early pregnancy, for example. OBJECTIVE: Describe the ideas associated to the subject pregnancy in adolescence. METHODS: This is a systematic revision with scientific production about pregnancy in adolescence disseminated in health science journals, in the period of 2006 to 2010. It has a quantitative and qualitative approach to the data. The total analyzed samples were 20 articles. The data collection instrument was a structured script containing objective and subjective questions. The quantitative data was presented in tables, the subjective, in charts, reflected through thematic analysis (Bardin). RESULTS: The findings revealed negative feelings, among others, associated to the pregnancy during adolescence and its occurrence to psychological and socio-economic factors. DISCUSSIONS: The pregnancy in adolescence can be seen as a period of search for identity, occurring due to rebelliousness, many times experienced in relation to their families and to the historical and social context. However, its explanation is multifactorial. CONCLUSION: This phenomenon may be something that is experienced positively or negatively, in a desired or undesired form, with or without family support. Therefore, it is necessary a holistic view of the fact. Hopefully this study may clarify questions regarding pregnancy in adolescence and may cooperate to establish preventive and educational actions...


INTRODUÇÃO: O exercício da sexualidade de forma inconsequente pode gerar inúmeros conflitos e interferir nos planos futuros de cada adolescente, resultando em gravidez precoce, por exemplo. OBJETIVO: Descrever as ideias associadas à temática gravidez na adolescência. MÉTODO: Trata-se de uma revisão sistemática com produção científica acerca da gravidez na adolescência divulgada em periódicos da área da saúde, no período 2006 a 2010. Tem abordagem quantitativa e qualitativa dos dados. A amostra analisada totalizou 20 artigos. O instrumento de coleta de dados foi um roteiro estruturado contendo questões objetivas e subjetivas. Os dados quantitativos foram apresentados em tabela, os subjetivos, em quadros, refletidos através da análise temática (Bardin). RESULTADOS: Os achados revelam sentimentos negativos, dentre outros, associados à gravidez na adolescência e a sua ocorrência a fatores psicológicos e socioeconômicos. DISCUSSÕES: A gravidez na adolescência pode ser vista como um período de busca da identidade, ocorrendo em virtude da rebeldia, muitas vezes vivenciada em relação a sua família e ao contexto histórico-social. Portanto, sua explicação é multifatorial. CONCLUSÃO: Este fenômeno pode ser algo vivenciado positivamente ou negativamente, de forma desejada ou indesejada, com apoio familiar ou não. Por isso, faz-se necessário uma visão holística do fato. Espera-se que este estudo elucide questões acerca da gravidez na adolescência e coopere para ações preventivas e educativas...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adolescente , Relações Familiares , Gravidez na Adolescência/prevenção & controle , Gravidez na Adolescência/psicologia , Gravidez na Adolescência , Sexualidade , Fatores Socioeconômicos , Pesquisa Qualitativa
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA